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Regulamento Interno
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Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI)

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“Envelhecer não é perder juventude, mas ganhar experiência,
sabedoria e histórias para contar!”
(Autor desconhecido)
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Estrutura Residencial para Pessoas Idosas
Esta resposta social teve início em Setembro de 2001 com a capacidade para 32 clientes.
Um ERPI, deve reunir um conjunto de características que possam proporcionar a promoção da qualidade de vida dos seus clientes. Deste modo, temos a preocupação em humanizar o espaço para que cada um se sinta em sua casa, conhecer as suas histórias de vida, valores e crenças.
O ERPI é uma resposta social desenvolvida em alojamento coletivo, de utilização temporária ou permanente, para idosos em situação de maior risco de perda de independência e/ou de autonomia. Destina-se a pessoas com 65 e mais anos cuja situação/problema não lhes permita permanecer no seu meio habitual de vida, no entanto, pessoas de idade inferior a 65 anos em condições excecionais também poderão usufruir desta resposta social.
O funcionamento do ERPI permite e promove
- O relacionamento entre residentes e destes com os familiares e/ou amigos, colaboradores do ERPI e comunidade, de acordo com os seus interesses.
- A participação dos clientes nas actividades da vida diária, na medida dos seus desejos e possibilidades.
- A participação dos familiares ou pessoa responsável pelo internamento, no apoio ao idoso, sempre que possível e, desde que este apoio contribua para um maior bem-estar e equilíbrio psico-afetivo cliente.
Objetivos
- Atender e acolher pessoas idosas cuja situação social, familiar, económica e/ou de saúde, não permita resposta alternativa;
- Assegurar a satisfação das necessidades básicas dos idosos proporcionando-lhe todos os serviços indispensáveis para o seu bem-estar, de forma a promover a sua adaptação e integração no meio envolvente;
- Promover a continuidade ou o restabelecimento das relações familiares, de vizinhança e comunidade, minimizando o efeito da institucionalização;
- Garantir e respeitar a independência, a individualidade, a privacidade e a livre expressão de opinião do utente;
- Assegurar o tratamento e acompanhamento psico-social;
- Favorecer os sentimentos de inter-acção, auto-estima e segurança;
- Contribuir para a estabilização ou retardamento do processo de envelhecimento.
Serviços prestados
- Alojamento;
- Alimentação (seis refeições: pequeno almoço, reforço alimentar da manhã, almoço, lanche, jantar e reforço alimentar ao deitar);
- Cuidados de higiene e conforto;
- Cuidados médicos e de enfermagem;
- Lavagem e tratamento de roupas;
- Convívio / ocupação / atividades recreativas;
- Apoio em deslocações, na ausência da família, a consultas, exames, urgências ao Hospital Distrital de Águeda;
- Apoio / Acompanhamento psico-social.
Atividades socioculturais
A animação/ocupação tem um papel importante em manter ou até melhorar as capacidades físicas e mentais do idoso ajudando-o a encarar o seu envelhecimento como um processo natural. Deste modo a Instituição:
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Proporciona o plano anual e semanal de atividades com a participação de todos os técnicos e os próprios clientes;
Dinamiza atividades culturais, recreativas e ocupacionais que promovam o bem-estar do idoso;
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Incentiva a organização de atividades abertas à comunidade, fomentando a interação entre as diversas instituições, sobretudo ao nível do concelho;
Fomenta a participação dos idosos na vida diária do estabelecimento;
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Promove atividades de animação sócio cultural, recreativa e ocupacional que visem contribuir para um clima de relacionamento saudável entre os residentes e para a manutenção das suas capacidades físicas e psíquicas.
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Atividades Semanais |
Aula de manutenção física
- Grupo de cantares sénior
- Oração do terço
- Caminhadas no interior e exterior da instituição
- Sessões de leitura em grupo (jornal, livros)
- Danças de roda
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Outras Atividades desenvolvidas |
- Missa mensal
Culinária
- Expressão plástica
- Espetáculos
- Visitas culturais
- “O dia do meu aniversário”
- Comemoração de datas festivas
- Colóquios e ações de sensibilização
- Jogos de estimulação cognitiva ou mental
- Teatro (assistir e memorizar papéis para pôr em cena pequenas rábulas)
- Intercâmbios interinstitucionais: “Tardes Séniores” e “Projeto Interinstitucional”
- Intercâmbios intergeracionais
- "Projeto Laços"
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“Projeto Laços”
 Este projeto tem como finalidade valorizar e enriquecer a relação entre crianças e idosos, reforçando o papel dos avós no seio da família. Dentro deste projeto realizam-se várias atividades, tais como: comemoração de datas festivas, jogos, expressão plástica, expressão musical, expressão dramática, culinária, leitura de histórias... Desta forma, promove-se a troca de saberes e a transmissão de valores culturais, fortalecendo os laços afectivos entre as duas gerações.
No entanto devemos alimentar a ideia do envelhecimento ativo e saudável, como factor de a pessoa idosa permanecer no seu meio natural de vida capaz de se bastar a si própria recorrendo a pequenas ajudas como por exemplo o Serviço de Apoio Domiciliário, Centro de Dia e Centro de Convívio.
Mas, existe um grande número de pessoas idosas em condições de dependência que não encontraram uma resposta adequada no Serviço de Apoio Domiciliário, Centro de Dia e Centro de Convívio tendo portanto que recorrer ao ERPI.
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Para reflexão...
PREFIRO...
( Preferências, escritas por um autor anónimo )
- “Prefiro que compartilhes comigo alguns minutos agora que estou vivo, e não uma noite inteira quando morrer.”
- “Prefiro que apertes suavemente a minha mão agora que estou vivo, e não inclines o teu corpo sobre mim quando morrer.”
- “Prefiro que me faças um telefonema agora que estou vivo, e não empreendas uma inesperada viagem quando morrer.”
- “Prefiro que me ofereças uma flor agora que estou vivo, e não me envies um lindo ramo quando morrer.”
- “Prefiro que eleves ao céu uma oração por mim agora que estou vivo, e não uma missa de sétimo dia quando morrer.”
- “Prefiro que me digas umas palavras de ânimo agora que estou vivo, e não um inspirado poema quando morrer.”
- “Prefiro escutar um acorde da tua guitarra agora que estou vivo, e não uma comovedora serenata quando morrer.”
- “Prefiro que pronuncies o meu nome com ternura agora que estou vivo, e não o graves no mármore sobre o meu túmulo quando morrer.”
- “Prefiro que me dês pequenos elogios todos os dias agora que estou vivo, e não de grandes louvores quando morrer.”
- “Prefiro escutar-te um pouco nervoso, dizendo que gostas de mim agora que estou vivo, e não de um grande lamento porque não o disseste antes de eu morrer.”
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Paula Laranjeira
(Técnica Superior de Serviço Social)
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